Sou a gota de água
Que nasce sem querer
Dos olhos do poeta
Sou o pingo que serpenteia
Pela vidraça enquanto lá fora a
Chuva cai lá fora...
Pressinto teus rápidos
Teu molhado banhado de sargaço e sal
E os pingos agora transformados
Na chuva forte escorrendo pelos
Teus cabelos pelo teu corpo quase nu
Venho do mar, venho do ar.
Sou fruto das nuvens e relâmpagos
Evaporo... Rápido me condenso
Estranho a solidez que me esconde
Que me impedem de chegar...
Aos teus lábios para sorrindo
Morrer...
E nos teus olhos renascer!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário